sexta-feira, 18 de março de 2011

Bortolotto e as canções pra tocar no inferno


Da Redação

Mário Bortolotto decidiu juntar a paixão pela música com sua maior vocação, a de criar ficção, e lançou recentemente pela Editora Barcarolla o livro “DJ – Canções pra Tocar no Inferno”. A obra contém 25 contos, em boa parte inspirados em canções (que vão de surf-ballads a pérolas do blues, passando por clássicos do rock mundial), algumas anunciadas nos títulos, outras apenas insinuadas em textos mergulhados na cultura beatnik.
Os contos, claro, estão recheados de porres homéricos, mulheres, brigas, muito sexo e o humor ácido do escritor. Além de tocar de maneira peculiar nos traumas futebolísticos do povo brasileiro, percorrer becos escuros e bares de quinta categoria, sem deixar escapar o lirismo decadente e trágico da vida à margem, do mundo subterrâneo. 
Sobre o autor
Mário Bortolotto nasceu em Londrina (PR), em 1962. Considerado um dos grandes dramaturgos da atualidade, criou o grupo de teatro Cemitério de Automóveis no início dos anos 80. Como escritor, suas referências estão no universo beat, histórias em quadrinhos, cinema, blues e rock.

Em 2000 ganhou o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra e o Prêmio Shell de melhor autor pela peça “Nossa Vida não Vale um Chevrolet".
Além de escrever, dirigir e atuar em seus espetáculos, é vocalista e compositor das bandas Saco de Ratos Blues e Tempo Instável.

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